A revista Veja de 11 de junho de 2008, entrevistou o climatologista americano Patrick Michaels e o mesmo não vê motivos para temer o aquecimento global e diz que é inútil tentar reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Ele é o mais conhecido entre os chamados céticos do aquecimeto global. Isso é um paradoxo, já que o mesmo colabarou com o painel intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A diferença é que, ao contrário do IPCC, ele não vê nada de catastrófico nessas mudanças. Para ele existe uma tendência de uma aquecimento constante, mas não crescente, e se as previsões climáticas já erram em curto prazo, imagine em períodos mais longos. Acredita também, que o aumento de 1,7 °C na temperatura até o fim do século pode nem sequer se concretizar, que o desmatamento da Amazônia não é o grande culpado pelo aquecimento global, se comparado com a queima de combustíveis fósseis e justificar a preservação com o argumento do clima é uma mentira. A floresta deve ser preservada por seu valor intríseco. Pensa também que é imprudente gastar dinheiro para tentar reduzir as emissões de gás carbônico, pois o custo para chegar a isso seria muito alto, como mostra a produção americana de etanol de milho e esse capital poderia ser mais bem investido da pesquisa de novas fontes energéticas. O certo é que existe uma grande variedade de opiniões. Alguns economistas pensam que um aquecimento modesto seria benéfico visto que, o aquecimento global traz vantagens, como a diminuição da taxa de mortalidade, que são mais altas no inverno do que no verão. Para outros, no entanto, a visão é mais assustadora, como é o caso do ex candidato à presidência dos Estados Unidos, Al Gore, que prevê catástrofes futuras. E VOCÊ, O QUE PENSA A RESPEITO DISSO?
